Sobre campos de algodão viajo
quase tocando as flores macias
rosas brancas de minhas fantasias
na alvura dos vestidos que eu trajo
Se para alguns lhes pareço em andrajos
nas asas rotas de minha utopia
Não me importa, respiro poesia
é com meus versos que sempre reajo
Nas voltas macias, flocos de algodão
semeio o céu, com gotas d'orvalho
meus olhos choram de tanta emoção
A cada verso que alí espalho
derramo em nuvens o meu coração
nos alvos flocos, a vida eu entalho
domingo, 1 de junho de 2008
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