domingo, 25 de novembro de 2007



As horas passam ...
Jorge Linhaça

Passa o tempo
passatempo
pensamentos...
tic-tac ; tic-tac...
relógio ou bomba?

Passa, tempo!
Passa lento...
Toma tento!
tic-tac ...tic-tac
Luz ou sombras?

Passa o vento
Paz...tormento
Pachorrento!
tic-tac...tic-tac
Constróis ou escombras?

PENSAMENTOS.

Las horas pasan ...
Jorge Linhaça

Pasa el tiempo
pasatiempo
pensamientos...
tic-tac ; tic-tac...
reloj o bomba?

Pasa, tiempo!
Pasa lento...
Toma intento!
tic-tac ...tic-tac
Luz o sombras?

Pasa el viento
Paz...tormento
Pachorriento!
tic-tac...tic-tac
Construyes o escombros?

PENSAMIENTOS
Bifurcação
Jorge Linhaça

Trago a alma dividida
entre o amor e a razão
A estrada desta vida
é apenas bifurcação

Meu castelo; ou casebre,
ali, ao meio do caminho
minha indecisão percebe
mas hei d'escolher sozinho

Se sigo, à direita, a razão
mato ao amor no meu peito,
mas se sigo à emoção
fico, às dores, sujeito.

Aonde irei desaguar?
Só o tempo pode dizer;
Seja no rio, seja no mar,
parte de mim há de morrer.
Bifurcación
Jorge Linhaça

Traigo el alma dividida
entre el amor y la razón
la entrada de esta vida
es apenas bifurcación

Mi castillo; o pesebre,
allí, al medio del camino
mi indecisión percibe
mas he de escoger solitario

Si sigo, a la derecha, la razón
mato al amor en mi pecho,
mas si sigo a la emoción
quedo, a algunos dolores, sujeto.

Adonde iré a desaguar?
Sólo el tiempo puede decir;
Sea en el río, sea en el mar,
parte de mi ha de morir.

A CHUVA EM NOSSO CORPO

A CHUVA EM NOSSO CORPO
Jorge Linhaça

Cai a chuva em nosso corpo,
molhando-nos em gotas mornas
que de tua taça entornas
e que eu sorvo assim absorto

Encharcados de chuva e paixão;
Teu vestido colado em ti...
Tua mão a buscar me sentir:
Somos fogo, desejo, tesão.

As roupas despidas, molhadas...
se transformam em nosso lençóis,
Eu, tu, a chuva e a estrada

Nosso corpo a arder qual mil sóis:
Dois amantes na madrugada,
a viver o prazer que há em nós