quarta-feira, 3 de outubro de 2007

COMO MATAR UM POETA

COMO MATAR UM POETA
Jorge Linhaça


Para matar um poeta
pouco é preciso fazer
desprezo na dose certa
abandono nas horas incertas
deixar aos poucos de o ler

Alijá-lo de sua utopia
cobrar maior realidade
matar suas fantasias
apagar suas alegrias
eis a causa da mortandade

Ainda que morto o poeta
vive a letra que o ilumina
na sua obra incompleta
de emoção tão repleta
que a outros contamina.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Jorge,
Sei bem o que é lançar um blog, parece tão simples mas dá trabalho e a interação é um combustível.
Desejo-lhe sucesso, e muitas alegrias. Não escolhi este poema por acaso. Um Poeta não morre nunca, ainda que o matem, porque a Poesia é seiva indestrutível!
Boa sorte e um abraço.
Sylvia Cohin

gal braga (sh@nti) disse...

Jorge!
Esse poema me emocionou, dentre os demais que conheço e q também admiro.
O poeta é imortal!!!
Amo teus trabalhos e parabéns pelo teu blog.
Beijos e um cheiro!
Gal